Sobre o INCT Nexus

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Protegendo a Amazônia para Gerações Futuras

Nos primeiros seis meses de 2022, aproximadamente 3,7 milhões de hectares de floresta foram consumidos pelo fogo na Amazônia. Além disso, programas federais, como o de produção de dendê, têm contribuído para o desmatamento de florestas primárias e secundárias, criando novas paisagens antrópicas. Isso destaca a necessidade urgente de analisar as trajetórias alteradas de regeneração florestal e avaliar como as florestas degradadas podem ainda fornecer os serviços e produtos necessários tanto localmente quanto globalmente.

Para enfrentar esses desafios, o “INCT NEXUS – Perturbações antrópicas, novas trajetórias florestais e sustentabilidade na Amazônia” propõe uma abordagem inovadora de restauração biocultural, que integra o conhecimento das populações tradicionais e suas práticas com a regeneração florestal, visando desenvolver estratégias para mitigar a degradação florestal e garantir que as florestas possam continuar a fornecer serviços essenciais, como segurança alimentar e controle climático. Alinhado com compromissos internacionais e políticas públicas brasileiras, como o reflorestamento de 12 milhões de hectares até 2030, o INCT NEXUS busca preencher lacunas críticas no conhecimento e apoiar a sustentabilidade das florestas tropicais.

A sede do INCT NEXUS está no Museu Paraense Emílio Goeldi

Liderado por Ima Vieira e Marcelo Tabarelli, o NEXUS está sediado no Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) em Belém, uma das mais antigas instituições de pesquisa do país.

A iniciativa também reúne cinco programas de pós-graduação, incluindo os de Ciências Ambientais, Botânica Tropical e Biodiversidade e Evolução do MPEG, além do Programa de Ciências Florestais Tropicais do INPA e o Programa de Biologia Vegetal da UFPE. Estes programas colaboram para fortalecer a produção científica e promover a troca de experiências entre as instituições envolvidas.tropicais.

O INCT Nexus também se beneficia de uma rede de pesquisadores nacionais e internacionais especializados em sustentabilidade das florestas tropicais e formulação de políticas públicas. A estrutura do projeto é organizada em oito módulos operacionais, cada um gerenciado por pesquisadores principais, além de um Comitê Gestor responsável por supervisionar o uso de recursos e o progresso das metas propostas. Além disso, o projeto inclui uma Secretária Executiva e um corpo de pesquisadores e colaboradores que garantem a integração e a eficácia das atividades, alinhando estratégias para divulgação científica e apoio às políticas públicas.